quinta-feira, 16 de maio de 2013

Entrevista: Eryk Rocha




A entrevista acontece dentro do cinema que leva o nome de seu pai. Durante um café, converso com Eryk, filho do cineasta símbolo do cinema brasileiro e baiano, Glauber Rocha. Mas a conversa não é sobre da lenda de seu pai. Hoje, aos 35 anos, cinco longas metragens no currículo e prêmios acumulados em diversos festivais, Eryk Rocha já não precisa mais provar a sua herança do talento cinematográfico. Com filmes que abordam política, raízes sul-americanas e transformações do ser humano com a mesma densidade, Rocha é um cineasta cujas obras lançam luz a contextos intrínsecos ao Homem. Nesse papo, um apanhado da carreira deste jovem cujo mais recente trabalho, Jards, abriu a oitava edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema e contou com sua participação no júri oficial. Em 2011, no mesmo evento, seu Transeunte foi eleito pelo júri jovem o melhor longa metragem e o ator Fernando Bezerra ganhou uma menção honrosa pelo seu papel no longa.

Acerca de ciclos documentais, política, solidão humana e, claro, Jards Macalé, a palavra é de Eryk Rocha.

Eu queria começar o papo resgatando o seu filme anterior. Transeunte possui essa melancolia escancarada em sua fotografia e ritmo, mas também é uma obra que exibe uma alegria, um otimismo. Quando você imaginou o filme, esse equilíbrio entre sentimentos já era sua intenção?

Eryk Rocha – Na dramaturgia do filme, na escrita e na pesquisa, eu já tinha um fascínio pela possibilidade de revelar a transformação de um homem. Como é um percurso de uma vida? Como uma pessoa está o tempo todo em transformação? O ser humano passa por vários estágios nessa transformação. Ele sente o mundo de várias formas diferentes e está sempre se transformando. Sempre em mutação. Isso era algo que me atraia. Essa ideia de mostrar, através da poética do cinema, a transformação de um homem. O filme começa com ele no fundo do poço, um personagem sem perspectiva ou projeto, vivendo uma transição de vida, uma solidão bruta. Eu estava interessado em falar do recomeçar desse homem. Ele foi funcionário público e viveu uma rotina a vida toda. A mulher que amava foi embora, a mãe morreu. Ao se aposentar, ele passa a viver naquele estado brutal de solidão. Pouco a pouco, a partir da relação com a cidade que o vai arrastando para dentro, algo muda. A partir das pequenas coisas da vida, de pequenos trânsitos de coisas que vão o arrastando, sua vida vai mudando. A música que ele descobre, as serestas que frequenta, as mulheres que ele vê, tudo. Com a pulsão da vida que emerge da cidade, no caso o Rio de Janeiro, ele começa a se transformar. Ele vai vivendo esse processo de transformação, de recomeçar, de redescobrir os sentidos da própria vida. Isso me fascinava. Mostrar esse percurso desse homem, do Expedito.



É interessante que o modo como isso acontece não é algo de um momento para o outro. É gradativo.

Eryk Rocha - Exato. Não é uma coisa, digamos, explicita ou óbvia. Essa curva ascendente do personagem não é uma coisa maniqueísta ou clichê. Essa transformação não se dá por um elemento externo, determinante. Um grande acontecimento, digamos assim. Ele não ganha na loteria ou encontra uma mulher e se casa, por exemplo. Não é isso. O processo é mais gradativo, mesmo. Não acontece nada explicitamente claro que o leva a essa transformação. Em geral, essas mudanças no cinema são apresentadas por questões grandiosas. São sempre grandes eventos, grandes situações que originam essa quebra do personagem. Como eu citei antes, ele não fica rico ou se casa. No caso do Transeunte, não. São as pequenas coisas que eu quis mostrar. Os detalhes da vida. Uma mulher que ele olha; o vento no seu cabelo; o jogo de futebol que ele ouve no radinho de pilha; a sobrinha que chega para lhe fazer uma visita no aniversário; a seresta que ele descobre, enfim, pequenos detalhes. Depois do jogo no Maracanã, por exemplo, que é o momento onde o personagem vive um êxtase, é quando vemos seu primeiro sorriso. Seu rosto se transfigura e ele tem uma emoção. E isso o transforma. Até o grand finale, onde ele canta, que é quase uma explosão. Eu gosto disso no filme. São pequenas coisas que vão transformando esse homem de forma sutil. Não é nada que acontece, não é um evento específico, uma coisa marcante. São pequenas coisas que o transformam gradativamente. Que lhe dão esse recomeçar.

E é curioso como o personagem continua após o final do filme. A última cena demonstra bem isso, não?

Eryk Rocha - Sim, o filme termina em suspensão. Ele segue caminhando em uma espécie de túnel, entre duas pilastras. Um amigo me falou algo curioso. Ele disse que essas pilastras, esse túnel onde ele sai caminhando no final, lembra a estrutura de concreto do cemitério no início. Eu não tinha percebido isso. Mas é bem por aí, mesmo. De alguma forma, o personagem vai se desprendendo do passado, um passado que não o deixava evoluir. Ele vai se lançando no agora, no presente. Ele se lança no presente da cidade, no presente da multidão, dos outros transeuntes. Ele se lança no presente da música, no presente do amor, enfim, no presente da vida. É isso que eu gosto no filme. É essa coexistência do êxtase com a solidão. Alguém não está triste um dia e de repente fica feliz por causa de alguma coisa explicita, clara ou racional. A gente vai se transformando sem saber. Isso é que é o mais fascinante. O ser humano possui forças que o habitam. E a gente vai sofrendo transformações subterrâneas na vida. Quando um casamento acaba, por exemplo, isso não acontece de uma hora para outra. Às vezes, quando uma pessoa morre, isso não acontece de uma hora para outra. A gente está morrendo sempre. A gente está se apaixonando ou se afastando sempre. A gente está sempre se magnetizando, se enamorando da vida de alguma forma. E esses processos são muito subterrâneos, muito interiores. Isso que me fascina nesse personagem. Isso tudo no corpo de um homem mais velho. Eu gosto deste rejuvenescer afetando o corpo de um homem idoso. É um recomeçar nesse momento da vida.



Você possui ampla experiência no cinema documental e consegue migrar muito bem para a ficção. Como se dá esse processo criativo diferenciado?

Eryk Rocha - Para mim, o cinema é o cinema. Eu gosto do cinema como invenção, como uma possibilidade de me aproximar de mim mesmo e do mundo. Tanto do meu mundo interior quanto das pessoas. O cinema, para mim, é um pretexto para encontrar, para criar encontros. O cinema é, também, uma forma de tentar entender o que eu penso do mundo. Eu faço um filme para descobrir o que ele é. Eu não faço uma coisa a priori para comprovar nada. Eu não acredito na ditadura do roteiro. Eu não fico refém dela. Eu acho que o roteiro é um ponto de partida importante, mas tudo acaba se transformando. A gente está sempre inventando e reinventando as coisas, cada processo, cada etapa. Então, nesse sentido, o documentário ou a ficção, para mim, são apenas formas, caminhos, veículos. O cinema transcende gêneros. O mais importante é a poética que explode na tela. Imagem e som que explodem (risos). Seja documentário, seja ficção, híbridos, musical... Agora, claro, há procedimentos, signos que fazem parte da história do cinema documentário, e outros que já fazem parte do cinema de ficção. Essa diferenciação existe. Na história do cinema, criaram-se convenções sobre essas diferenças.

Como você caracteriza essa relação do seu cinema entre o documentário e a ficção?

Eryk Rocha - Eu acho que todo filme é de ficção, de alguma forma. É sempre a relação de alguém com o mundo que estabelece a linguagem e de onde ela nasce. É um recorte, é uma relação precária com o mundo. É uma relação fabulada, inventada. Também, ao mesmo tempo, todo filme é documentário, uma vez que ele representa um testemunho de um momento. É um momento onde nasce aquela memória, aquela expressão. Aquele espaço-tempo. Aquele agora. Ele tem um aspecto documental. O meu cinema, minha trilogia de documentários trabalha com um imaginário, um aspecto poético, uma realidade “ficcionalizada”. Não me interessa abordar o tema de uma forma direta ou cartesiana. O importante é descobrir o imaginário de determinados temas, no caso o documentário. São filmes ligados ao imaginário.  O Transeunte, por exemplo, que seria uma ficção, acaba sendo constantemente oxigenado pela linguagem documental. É uma dramaturgia da rua. É um cinema de rua, mesmo. Talvez o Jards quebre um pouco isso. Eu acho que o Jards já é uma outra experiência. Refletindo agora sobre isso, eu acho que ele não está tão vinculado a essa ideia de cinema de rua. Todos os meus outros filmes estão. Rocha que Voa, Intervalo Cladestino, Pachamama, Transeunte, todos eles possuem essa relação com cinema de rua, documental.

Você citou o Intervalo Clandestino, filme no qual você aborda a campanha presidencial de 2002 e faz um resgate da recente história política do Brasil. Do período em que o filme foi concebido à época atual, o que mudou para você no aspecto governamental do país?

Eryk Rocha – A política está em crise. O que o Intervalo Clandestino mostrava, quando eu filmei entre 2004 e 2006, hoje está aprofundado. A política institucional está em crise. A gente tem uma esquerda que precisa se reinventar. De alguma forma, repensar muitas coisas. [No Brasil], existe uma ideia totalitária de desenvolvimento que é baseada em uma economia de consumo. Um ideário de um país de classe média. Esse é o ideário dessa esquerda. Um país de consumo, que está crescendo economicamente, que é um ator importante no cenário mundial. Um país que está na moda. Uma ideia de inclusão social, de expansão da classe média. Enfim, toda uma política baseada na economia. Isso é um pensamento de esquerda ou de direita? No caso da esquerda, a grande crise está aí. Porque eu me considero um homem de esquerda, ainda. Aí está a crise da esquerda, pois ela ainda não entendeu o papel estrutural que tem a educação e a cultura em qualquer sociedade contemporânea. A grande revolução hoje, no século XXI, o que infelizmente o Estado brasileiro não percebe, nem a esquerda nem a direita, está na questão da educação e da cultura aliada com a tecnologia. É dali que vem a revolução. Não é mais uma questão ideológica. Essa, sim, é a verdadeira revolução. A que pode transformar algo. Os países que forem capazes de perceber isso vão conseguir se reinventar no século XXI.

No filme, há um contraste de declarações entre políticos e eleitores. Hoje, já no terceiro mandato do PT na presidência, como você avalia essa administração?

Eryk Rocha - O governo do Lula e da Dilma avançou em muitas questões importantes, afinal, o Brasil hoje é outro. O país deu um salto indiscutível de desenvolvimento, a grande dívida é ainda não terem entendido o papel da educação básica. No governo da Dilma, houve um retrocesso muito grande em relação ao do Lula. Se desmontou todo um projeto que estava começando a se erguer com o Lula, o que, talvez, tenha sido o que mais de interessante havia no projeto de governo dele. Era um projeto orientado pelo [ministro Gilberto] Gil, quando, pela primeira vez, o Brasil teve um pensamento voltado para a cultura. E isso foi desmontado. E a gente agora não sabe o que vai acontecer. Para mim, esse é o pilar de um país. É algo essencial, a base de tudo. Em qualquer esfera, seja ela municipal, estadual ou federal. Estamos em um momento de incerteza e total incógnita. O governo do Lula trouxe um avanço na questão das universidades com as cotas, o que foi importante. Mas, e a educação de base? É uma tragédia aqui no Brasil. Em todas as esferas, falta projeto para a base. Falta um verdadeiro projeto de país. É preciso integrar no projeto de país a questão da educação, cultura e tecnologia. Isso ainda não foi feito de uma forma séria, sólida, de uma forma criativa, radical em termos de orçamento, em termos de projeto prioritário. Sem isso, nosso futuro é cinza. É uma nuvem. Sem isso, o Brasil vive de fachada.  De turismo, de fachada e de folclore. É a questão, por exemplo, da cidade onde eu moro, o Rio de Janeiro. Hoje, o Rio é um balneário das Olimpíadas, da Copa do Mundo, das UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), e tudo para fachada. Claro que a UPP é importante, mas ela, isoladamente, sem um projeto de educação e de cultura, de base estrutural, vai ficar como uma fachada de marketing para o resto do mundo e para elite. Ela não integra o povo brasileiro, a multidão, como um projeto para o país, algo que em paralelo proponha acesso à educação, à informação, à cultura, à arte. Então, a gente vai viver essa questão como uma encruzilhada. Uma ilusão de desenvolvimento, de crescimento como país, um espetáculo midiático. Claro, os projetos sociais do Lula e da Dilma, como o Bolsa Família e as cotas, representaram avanços. Mas como que esses projetos vão resistir e se potencializar para um alcance expressivo se você não tem um outro movimento simultâneo para dar uma base, para mexer nas raízes do problema? É preciso formar as pessoas, não apenas informar. A educação deve ser integrada à arte, à cultura, à tecnologia, eu repito.

Seus dois filmes, o Intervalo Clandestino e o Pachamama, rimam nessa questão, já que o Lula e o PT sempre tiveram uma relação próxima com os governos da America Latina. Essa rima foi intencional?

Eryk Rocha - É uma trilogia. Junto com esses dois e o Rocha que Voa, acaba-se criando essa rima. É uma trilogia não programada para mim. Logo após a conclusão do Pachamama, retornando para o Brasil após essa travessia de um mês pela America do Sul, eu estava montando o filme em minha mente. Foi quando eu conclui que ele fechava uma trilogia permeada pelas vozes da multidão, pelas vozes do anônimo brasileiro e latino americano. Mas sob uma perspectiva focada na coletividade. No Rocha que Voa são essas vozes que falam. Os anônimos e os cineastas cubanos em Havana que falam de meu pai, que falam do cinema latino americano naquela época. São vozes coletivas que rememoram aquela fase de meu pai em Cuba, nos anos 1970. Já Intervalo Clandestino, essas vozes estão no centro do Rio, falando não de cinema, mas de política. Aliás, eu estou com muita vontade de rever esse filme com o atual contexto brasileiro. São as vozes da multidão. É o teatro da realidade. São vozes se derramando, explodindo. A multidão atravessa. E, fechando, as vozes do Pachamama, que são as da travessia. Dos povos da America do Sul. Povos indígenas, amazônicos, incas, etc. O Rocha que Voa é aquele que fala mais de uma coisa onírica, de um sonho de uma geração. Fala mais de um imaginário. O Intervalo Clandestino trata acerca de política de uma forma mais crua, direta. E o Pachamama fala da terra, da ancestralidade. Dessa cultura milenar inca. Como que elas são capazes de reinventar a política. É o caso do Evo Morales, por exemplo. É o caso dessas lideranças populares indígenas que estão sendo incorporadas no processo político da America Latina. No caso, o ápice disso é a Bolívia, que está vivendo uma revolução cultural com toda essa reconexão com suas origens ancestrais.  Que está incluindo em sua política toda essa filosofia ancestral e isso está irradiando e sendo munição fundamental para reinventar esse novo paradigma da política sul-americana.  E o Transeunte sai dessa coisa do coletivo e vai para o individual. Ele sai da multidão e vai para o lírico.

A cena em que o (músico e poeta) Lirinha declama os versos de “Nós vamos te amar do jeito que você é” remete a isso que você fala.

Eryk Rocha - Sim, exato. É o foco passado da multidão para o Expedito. Sai do geral e vai para o individuo. Para o corpo desse homem. No meio da multidão retratada nos três filmes anteriores, eu quis focar o corpo desse homem.            



Quando você teve a ideia de filmar as gravações do Jards, a sua intenção era fazer um filme de fã com o propósito de apresentá-lo para uma geração atual?

Eryk Rocha - Rapaz, tudo surgiu de um convite do próprio Jards Macalé. Ele me convidou para fazer o filme. Eu sou um grande admirador de sua obra. Acabou que ele viu alguns filmes meus e, em uma conversa, ele me falou que queria fazer um filme que mostrasse a sua música. E a ideia nasceu desse encontro. A intenção era fazer um longa sobre o processo de criação dele. E o encontro acabou sendo um encontro de afeto. Eu tenho uma admiração muito grande pela obra dele. Eu tinha uma vontade de atravessar o processo de criação de um artista tão potente e singular como o Jards Macalé.  Nesse filme, eu quis propor um encontro entre o cinema e a música. Um longa que não fosse sobre o Jards, mas fluísse através de seu processo de criação. A pergunta era: que território poético pode gerar esse encontro do cinema com a música? O que pode nascer desse amálgama, dessa confusão, dessa simbiose? Qual campo poético pode nascer disso? O foco foi esse. Tentar trazer esses estados de revelação da alma de um artista.

De fato, o filme foge um pouco do aspecto convencional de cinebiografia.

Eryk Rocha - Eu acho que posso dizer que é uma biografia da alma.  Para mim, não é uma biografia convencional ou historicista. Não me interessavam os depoimentos ou a estrutura de uma biografia convencional. O que me interessava era atravessar a alma daquele artista com o cinema. Como que o cinema podia atravessar a música e vice versa. Como um iria afetar o outro. É um filme de encontros. Um poema musical. A intenção era construir uma dança entre o cinema e a música. A equipe de cinema se mistura com os músicos que estão naquele estúdio e se cria uma grande encenação, como em um teatro. E a câmera se converte em um instrumento musical e este se converte em uma câmera. Um encosta no outro. O filme nasce disso. Dessa dança. E, claro, de uma grande sintonia com o Jards. Uma confiança. Uma cumplicidade entre nós. Por isso que eu afirmo que o filme nasce desse encontro porque (gesticulando para indicar a distância) a câmera estava aqui no rosto dele. Havia essa proximidade, essa cumplicidade. E, além de tudo isso, o filme é um desmistificação. Eu acho que é uma desmistificação do que é a obra de um artista. Muitos documentários musicais têm uma tendência de idealizar um pouco o processo de criação. Em geral, mostram a música pronta, finalizada, todo mundo tocando. Começo, meio e fim de cada música, muitas vezes em um show. Eu quis mostrar o contra campo desse processo de criação. Aquilo que não se vê. Ele erra, ele improvisa, ele repente, inventa, brinca. É um ser humano que está ali. Não é o artista da forma idealizada com tudo pronto. Não é aquela forma egocêntrica que o mitifica. Não! É só um homem. Eu quis trazer isso. Eu queria que o filme fosse compreendido em qualquer lugar do mundo. As pessoas não têm que saber quem é o Jards Macalé sob uma perspectiva icônica. Elas só precisam saber quem é esse homem, quem é esse artista, esse músico. Como é o processo de criação dele? Como é a relação dele com a música? No filme, eu acho que co-existe essa coisa do Transeunte. Porque a gente fala desse transe, desse cotidiano, desse sonho.

Clique aqui para ler a crítica de JARDS: http://pelicula-virtual.blogspot.com.br/2013/05/jards.html

Clique aqui para ler a crítica de TRANSEUNTE:
http://www.coisadecinema.com.br/www.coisadecinema.com.br/criticas/Entradas/2011/9/21_Transeunte.html 



Um comentário:

  1. Ainda não vi JARDS, mas gosto da relação natural dada por Rocha entre documento e narrativa. Transeunte é um belo filme.

    Abs

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